• Ligue agora
  • 62 99933-7628 | 62 99158-4596

Horários Flexíveis. Atendimento na Clínica ou Home Care

Informações para o tratamento certo

BLOG Jéssika Campos

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, depois do de pele não melanoma, e também é uma doença que mexe muito com a autoestima feminina. Além do peso emocional do diagnóstico e de todas as dores e desconfortos causados pelo tratamento com radioterapia ou quimioterapia, a possibilidade da mastectomia (retirada da mama) parcial ou total é uma complicação que balança a autoconfiança das mulheres.

Porém, as mulheres que lutam contra o câncer de mama precisam pensar primeiro na cura e no controle da doença. Precisam encontrar forças para lutar e vencer porque viver é o mais importante. A boa notícia é que, como a maioria dos casos tem bom prognóstico, as pacientes que passam pela mastectomia têm encontrado, cada vez mais, auxílio dos cirurgiões plásticos para reconstruir os seios. Em alguns casos, a reconstrução pode ser feita juntamente com a retirada da mama.

Seja com reconstrução ou não, o mais importante é buscar um fisioterapeuta qualificado para cuidar da paciente após o procedimento. Isso porque a mastectomia é uma cirurgia que pode apresentar algumas complicações no pós-operatório e o conhecimento do profissional é muito importante para manter as funções da paciente e garantir uma recuperação adequada.

Conheça algumas das principais complicações da mastectomia

As complicações mais comuns são as dores, normalmente resolvidas com o uso de medicação e de terapia manual, e a limitação da amplitude de movimento ou limitação e redução da função do membro. Isso ocorre porque a cirurgia pode afetar o desempenho nas atividades básicas da vida diária como pentear o cabelo, varrer, estender roupa, atender ao telefone. O acompanhamento e exercícios da cinesioterapia previnem limitações funcionais e incapacidades e estimulando a saúde e o bem-estar físico, liberando movimentos articulares fisiológicos.

Linfedema

O linfedema também é uma complicação comum à essas cirurgias e consiste no acúmulo anormal de linfa nos tecidos, causando obstrução ou destruição dos vasos linfáticos. Para saber se desenvolveu linfedema, a paciente pode observar sinais como a sensação de peso nos braços, alteração da pele, vermelhidão, dor, formigamento, diminuição da flexibilidade dos movimentos. Neste caso o tratamento é a linfoterapia, uma manipulação que auxilia a esvaziar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática através de massagem nas vias linfáticas e nos linfonodos. Para este tratamento, seguimos os ensinamentos do dr Albert Leduc e da dra Angela Marxs, métodos consagrados por pesquisas na área.

Cicatrizes, fibroses e aderências

Além da cicatriz hipertrófica (confundida com a queloide), que é uma elevação da cicatriz em relação ao tecido original, podem ocorrer fibroses e aderências cicatriciais. As fibroses são formações do novo tecido cicatricial que busca preencher os espaços lesados mas, quando não reabilitado adequadamente ficam desorganizados, rígidos e sem mobilidade, tornando o aspecto da pele irregular e inestético. Quando essas fibroses levam à falta de mobilidade dos tecidos, caracterizam as aderências. Nesses casos, a terapia manual é o tratamento mais indicado para reorganizar os tecidos, de maneira a diminuir os traumas e não potencializá-los com manobras bruscas.

 

O fisioterapeuta é o profissional mais indicado e apto para realizar os tratamentos que compõem os cuidados pós-operatório da mastectomia.

Com muita honra e gratidão, pela segunda vez, estou entre as profissionais indicadas ao III Prêmio Goiano de Fisioterapia, realizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Goiás (UEG), liderado pela tutora do grupo profª drª Cibelle Kayenne M. R. Formiga.

Na primeira fase foram selecionadas cinco profissionais na Categoria de Fisioterapia Dermatofuncional e agora já estamos na segunda fase, que é a votação popular. Por isso, conto com o apoio de todos e você pode me ajudar votando neste link. Basta selecionar meu nome e descer a barra de rolagem até o botão “submit”, no final da página. As três mais votadas pelo público serão avaliadas novamente pela comissão julgadora.

O evento tem caráter cultural e o objetivo de homenagear e premiar os destaques profissionais nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia no Estado de Goiás, visando fortalecer a união e ética da nossa classe profissional e também valorizar e celebrar o trabalho individual e coletivo feito em prol do fortalecimento e valorização da nossa profissão.

Conto com o voto de vocês!

Clique aqui para votar

Muitas pessoas sonham em realizar uma cirurgia plástica, investem na escolha de um hospital equipado para qualquer urgência e em um cirurgião plástico especialista registrado. Porém, muitos desconhecem que só um fisioterapeuta é capaz de realizar a reabilitação após um trauma cirúrgico e que esse processo é determinante na boa recuperação e resultado da cirurgia. Infelizmente, ainda é comum o encaminhamento pelos médicos para a técnica de drenagem linfática, a fim de eliminar o acúmulo de líquidos do corpo.

Diferente de outros profissionais, o fisioterapeuta age para reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo funcionalidade e flexibilidade, favorecendo o metabolismo normal, o que é fundamental para evolução do paciente após uma intervenção tão séria com extenso deslocamento dos tecidos subcutâneos. Nesses casos, o foco é a reabilitação tecidual durante todas as fases de cicatrização e tratamentos ultrapassados para incentivar a formação de colágeno - como ultrassom ou carboxiterapia -, por exemplo, na verdade vão formar ainda mais tecido cicatricial e agravar problemas como fibroses, aderências e retrações na pele.

A fisioterapia iniciada já dentro do centro cirúrgico pode ajudar a controlar o trauma no pós-operatório imediato. Também vale ressaltar que, após a cirurgia, o paciente pode apresentar comprometimento respiratório, funcional, dores musculares, articulares e dificuldade de realizar alguns movimentos, mesmo após meses de operação. O fisioterapeuta é o profissional apto para avaliar as funções neurológicas, de sustentação e de movimentação do paciente, além de prevenir e detectar possíveis comprometimentos e usar a abordagem certa, como as mobilizações articulares e cinesioterapia.